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Estado de Minas

Ultradefinição e tecnologia Oled são as apostas dos fabricantes na conquista do futuro 6c735y

Há mais de um século o homem busca a imagem perfeita. Tecnologias e equipamentos de captura e reprodução são os que mais evoluem 41ts


postado em 16/05/2013 13:00 / atualizado em 16/05/2013 13:23

(foto: Janey Costa)
(foto: Janey Costa)
A busca pela imagem perfeita data de 130 anos, mas a evolução tecnológica para alcançar tal objetivo nunca foi tão rápida quanto nas últimas décadas. Tudo começou com a descoberta de Paul Ninkow, que criou imagens através da agem da luz por um disco perfurado. Desde então, o aperfeiçoamento de tecnologias dedicadas às imagens não parou mais.  Quesitos como resolução de tela, brilho, reflexão, ângulos de visão, profundidade da cor, níveis de negritude e gama de cores são decisivos para definir a capacidade e a qualidade de uma imagem.


O olho humano tem células fotorreceptoras com pigmentos múltiplos, o que nos permite enxergar 10 milhões de cores. São elas que nos ajudam a diferenciar diversas coisas no dia a dia. Além disso, também proporcionam um grande prazer de perceber cenas ricas, profundas e vivas em todo o espectro visível. Não é à toa que as principais empresas do ramo estão investindo alto em pesquisa com consumidores para entender melhor o mercado e a aumentar a competitividade.

 

Constantemente novas tecnologias são criadas e levadas a dispositivos que, anos atrás, ninguém imaginaria, como no caso dos celulares. Novos modelos estão sendo lançados com recursos interessantes, como o que permite editar a imagem ao mesmo tempo em que ela é reproduzida. Nesta edição do Informátic@, você vai conhecer um pouco dessa evolução, especialmente nas imagens dos televisores, que já estão levando ao mercado a tecnologia ultra-HD, depois de dominar completamente a 3D e caminhar para a Oled. Vai ver também como elas estão nos monitores, nos celulares, nas filmadoras (que já vêm agora com projetores embutidos) e nas câmeras digitais.

 Imagens mais que reais

Das TVs de tubo em preto e branco às mais modernas tecnologias em imagens de hoje, muita coisa aconteceu, principalmente nos últimos anos. Como diz a gerente de Marketing da fabricante de eletrônicos LG, Fernanda Summa, parodiando o presidente Juscelino Kubitschek, em TVs houve uma evolução de 50 anos em cinco. “Nesse período, depois do desenvolvimento do plasma, vieram em sequência as tecnologias LCD, LED e agora já estamos perto da Oled. Os televisores de tubo ofereciam só 480 linhas de definição, os HD pularam para 720, os full HD para 1.080 e agora já temos no mercado a ultra-HD com 2.160 linhas. É impressionante o que ocorreu nos últimos anos”, afirma.


Para o gerente de Marketing da Sony Luciano Bottura, as tecnologias de imagens têm apresentado desenvolvimentos importantes em ciclos de quatro anos. “A gente pode medir isso levando-se em conta a Copa do Mundo da Fifa. Em 2006, na Alemanha, vivíamos a era do HD. Em 2010, na África do Sul, foi a vez das transmissões ao vivo em 3D para países da Europa e Estados Unidos. Agora, na Copa no Brasil, será o momento das TVs 4K”, acredita.

As 4K, ou Ultra HD, oferecem resolução quatro vezes superior ao Full HD. “O Ultra HD pode produzir nos televisores cores que não poderiam ser vistas no espaço de suas contrapartes”, explica Fernanda Summa, lembrando que o tamanho das telas aumentou consideravelmente com a tecnologia. Há modelos disponíveis no mercado com 84 polegadas.

Luciano Bottura revela que a Sony já começa a apresentar essa tecnologia de forma mais abrangente na Copa das Confederações, em junho, quando vai fazer transmissão e captação de imagens em 4K. “Os demais equipamentos terão de evoluir na mesma proporção da tecnologia. Será preciso ainda um tempo para que a 4K atinja a maturidade, quando então os aparelhos terão preços mais íveis”. De fato, isso terá mesmo de ocorrer pois, com preços na casa de R$ 100 mil, dificilmente televisores ultra- HD conquistarão o mercado.

A PROXÍMA GERAÇÃO A tendência em novos televisores, porém, é a tecnologia Oled, que além de oferecer altíssima qualidade de imagem, necessita de menos camadas, o que torna as TVs mais finas e, consequentemente, diminui o custo de sua produção. Além disso, o não necessita de luz de fundo, pois cada pixel emite cores vermelhas, azuis, verdes e produz a cor preta muito mais escura.

“A LG pretende lançar a primeira TV Oled no Brasil já neste semestre”, revela Fernanda Summa, ressaltando que os modelos vão causar grande impacto no mercado nos próximos anos. Segundo pesquisa realizada pelo Display Search, as vendas subirão, no mundo, de 500 unidades em 2012, para 50 mil ainda este ano. A previsão é de que esse número chegue a 9 milhões em 2016.

A Oled se distingue de outros modelos pela incomparável qualidade de imagem e pelo contraste extremo. O modelo da LG que chegará ao Brasil tem apenas 4mm de espessura e pesa só 7,5kg. É equipado com um dispositivo que mantém os níveis de contraste sempre ideais, independentemente da luminosidade do ambiente ou do ângulo de visão. Conta ainda com a função 4-Color Pixels, que agrega o subpixel branco e atua em conjunto com os tradicionais vermelho, azul e verde (RGB), para criar cores mais perfeitas.

Para Luciano Bottura, a Oled é a próxima geração de TVs e quando a tecnologia se tornar realmente financeiramente viável, vai conquistar o mercado. Sobre o que ainda virá pela frente, o executivo da Sony brinca: “Quem sabe o que os japoneses estão inventando por lá? O que sabemos é que essa evolução não para nunca. Novidades sempre surgirão. Quem sabe não estamos perto das imagens halográficas">(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


CÂMERAS E FILMADORAS A melhoria das imagens nas câmeras digitais e filmadoras ocorreu de forma impressionante, com os processos digitais. Luciano Bottura, gerente de Marketing da Sony, afirma que é impossível listar os recursos desenvolvidos para esses equipamentos, que contam hoje com modelos com resolução de aproximadamente 20MP. “As câmeras digitais de hoje fazem até imagens panorâmicas, conseguindo captar vários quadros por segundo”, diz.

Com relação às filmadoras, a grande evolução, segundo ele, está nas tecnologias de levar para o equipamento projetores embutidos, capazes de enviar imagens nítidas para telas de até 60 polegadas. Para ele, todos esses equipamentos são obrigados a evoluir na mesma velocidade das TVs. “Do que adiantaria o consumidor ter um televisor full HD se os outros equipamentos não pudessem produzir imagens da mesma qualidade? A captação é tão importante quanto a exibição. O mesmo vai ocorrer com a tecnologia ultra-HD. Já temos de pensar em filmadora, câmeras digitais e até smartphones em condições de captar imagens com essa resolução”, afirma. 

 

 


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