Marcílio de Moraes
Marcílio De Moraes
Jornalista formado pela PUC Minas em 1988, com agem pelos jornais Diário do Comércio e O Tempo. Trabalhou em coberturas de leilões de privatização e em feiras internacionais
BRASIL EM FOCO

Saúde mental está entre as prioridades das empresas este ano

Na média, segundo a pesquisa, a capacitação da liderança (40%), a saúde mental (31%) e a comunicação interna (27%) são os temas que tiram o sono dos líderes nas

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Em meio às incertezas com a economia e com velhos problemas voltando à cena, como a inflação, as empresas estão preocupadas não apenas com os impactos financeiros do desarranjo no comércio internacional promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A 7ª edição da pesquisa “Tendências em Gestão de Pessoas” mostra que o tema saúde mental está entre os principais na visão das empresas, que apontam ainda a diversidade e inclusão, o desenvolvimento de pessoas, ESG e sustentabilidade são assuntos que ocupam o cotidiano das organizações.

 


Na média, segundo a pesquisa, a capacitação da liderança (40%), a saúde mental (31%) e a comunicação interna (27%) são os temas que tiram o sono dos líderes e gestores nas empresas. A pesquisa foi realizada com mais de 2,1 mil pessoas, em diferentes posições, contemplando 20 estados, 22 setores com ênfase em tecnologia, telecomunicações, indústria, serviço, atacado, varejo, consultoria e treinamentos, saúde e financeiro. Os questionários foram respondidos entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025.


“São Paulo, Paraná e Minas Gerais são os estados com maior representatividade e, considerando o faturamento, atingimos empresas em todas as situações”, informa a Great People Mental Health, empresa do ecossistema Great People responsável pelo levantamento. Segundo a pesquisa, as organizações hoje registram problemas na contratação de pessoal. “Apesar de ter intenção de contratar, 59% das organizações têm dificuldade para preencher as vagas em aberto e, para a maioria delas (64%), o maior empecilho é a falta de profissionais com qualificação para o cargo”, diz a Great People em relatório.


Indústria, tecnologia e telecomunicações e serviços são os setores onde as empresas têm mais dificuldade para contratar. “A maioria das empresas que atuam no modelo remoto não tem dificuldade para preencher vagas em aberto, ao contrário das que adotamos modelos híbrido e presencial”, explica Daniela Diniz, diretora de Conteúdo e Relações Institucionais no Ecossistema Great People & Great Place to Work.

 

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Com a dificuldade para contratar, a questão da saúde mental dos colaboradores tem se fortalecido nas organizações. “Em 2025 ocupa um lugar de ainda mais destaque, pois foi considerada a segunda maior prioridade de gestão de pessoas”, revela o relatório da pesquisa. O reflexo é o aumento do volume de recursos destinados à saúde mental, com expansão do orçamento das empresas. Em 2024, 53% responderam que a empresa não tinham orçamento. Neste ano 59% das empresas afirmaram ter um orçamento dedicado para as ações.


Segundo o levantamento, embora não exista uma correlação direta com a postura do presidente dos Estados Unidos, o tema diversidade e inclusão está em queda na lista de prioridades das organizações. “Em 2025, o tema está na 12ª posição de prioridade. Dentre os respondentes, 74% das empresas não têm uma área destinada à diversidade e inclusão, índice alto se considerar as diferenças sociais no Brasil”, revela o relatório da pesquisa. Além disso, 51% das empresas afirmam não ter orçamento este ano para práticas de inclusão, enquanto 27% mantiveram o volume de recursos para ações de diversidade e inclusão. Para 4% houve redução nas verbas para essas práticas.

 

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Em relação aos temas de governança e sustentabilidade a situação é um pouco melhor. A pesquisa mostra que 44% afirmam que a agenda ESG é estratégica e necessária para a longevidade do negócio e outras 25% não consideram um tema estratégico. “O número ainda é expressivo, considerando a relevância e urgência do tema no mundo corporativo”, afirma Diniz. O reflexo é que 58% das empresas afirmam não ter orçamento para práticas de ESG. Dessas, 29% pretendem investir na área, enquanto 28% não tem orçamento e nem intenção de investir no tema neste ano.

Balanço 

1,407 milhão de pequenos negócios foram abertos no Brasil no primeiro trimestre deste ano, com 78% sendo MEIs, segundo levantamento do Sebrae com base em dados da Receita Federal


Cimento

Indicador antecedente da atividade econômica, as vendas de cimento registraram alta de 5,9% no primeiro trimestre deste ano sobre igual período de 2024. O setor comercializou 15,6 milhões de toneladas de janeiro a março. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC). apenas em março foram vendidas 5,3 milhões de toneladas, com alta de 5,2% sobre o mesmo mês de 2024.

 

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Reciclagem

O Brasil fechou o ano ado com a reciclagem de 410 mil toneladas de embalagens PET pós-consumo, o que representou um crescimento de 14% sobre as 359 mil toneladas registradas em 2022, segundo o censo da Associação Brasileira da Indústria do PET. De acordo com a associação, o faturamento da indústria de reciclagem PET foi de cerca de R$ 5,66 bilhões no ano ado.

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