Marcílio de Moraes
Marcílio De Moraes
Jornalista formado pela PUC Minas em 1988, com agem pelos jornais Diário do Comércio e O Tempo. Trabalhou em coberturas de leilões de privatização e em feiras internacionais
OPINIÃO

Projeto de terras raras em Araxá começa a sair do papel

O projeto Araxá da St George prevê investimentos de R$ 2 bilhões e o compromisso de contratar fornecedores e colaboradores na região de Araxá, no Triângulo

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A ST George Mining, que há quase um ano anunciou a compra da Itafos Araxá Mineração e Fertilizantes por US$ 21 milhões, está acelerando o projeto Araxá para exploração de nióbio e terras raras em Minas Gerais para iniciar a instalação do complexo industrial no início do próximo ano e a partir de 2027 produzir 5 mil toneladas de nióbio e 15 mil toneladas de terras raras. “Nós fizemos as perfurações para fazer a modelagem do depósito e já fizemos testes em laboratório e obtivemos material com 98% de óxidos de terras raras”, afirma Thiago Amaral, diretor de ESG e Desenvolvimento Técnico da St George – Projeto Araxá. 

 

De acordo com ele, já foram produzidos 200 quilos de material no Laboratório-fábrica de Ímãs de Terras Raras do Centro de Inovação Tecnológica (CIT) do Senai. “Com isso, foi constatado que é possível processar hoje com uma tecnologia nova e com a evolução, junto com o Senai de novas rotas melhorar a economicidade do processo”, observa Thiago Amaral, que veio da CBMM, maior produtora de nióbio do mundo. 

O projeto Araxá da St George prevê investimentos de R$ 2 bilhões e o compromisso de contratar fornecedores e colaboradores na região de Araxá, no Triângulo Mineiro. Thiago informa ainda que a empresa fechou um projeto com a Embrapii, que cobre 60% do custo de desenvolvimento tecnológico para a formatação de uma rota verde para a produção de terras raras, com custo de R$ 663 mil. A expectativa da St. George é de que até o início de 2026 o projeto tenha a licença ambiental para começar a implantação do complexo minerário. 

Para o frio

Com a previsão de vendas da ordem de R$ 12 milhões e com os dias mais frios elevando a demanda por roupas de inverno, começou na sexta-feira no Minascentro, em Belo Horizonte, a 66ª Feira de Malhas de Tricô do Sul de Minas. A feira, que prossegue até o dia 18, conta este ano com cerca de 100 expositores das cidades de Jacutinga, Monte Sião, Andradas e Ouro Fino, no Sul de Minas.

A expectativa é de que a mostra receba 50 mil pessoas e que os gastos dos visitantes sejam, em média, de R$ 250. Apenas a mostra está gerando 400 postos de trabalho temporários, sendo que em cidades como Jacutinga e Monte Sião a atividade envolve direta e indiretamente cerca de 70% da população. ”A tradição do tricô, que é a essência da nossa feira, se renova a cada edição trazida pelas confecções”, afirma Dayhana Nicoleti, produtora de moda e coordenadora da feira. 

Na fábrica

Em Camanducaia, a fábrica da Melhoramentos, que vai produzir embalagens sustentáveis à base de fibra de celulose – compostáveis em até 75 dias –, começou a receber os equipamentos, que já estão sendo instalados. A fábrica, que deve ser inaugurada no próximo mês, terá capacidade inicial para produzir 60 milhões de unidades por ano.

Fábrica da Melhoramentos em Camanducaia, no Sul de Minas
Fábrica da Melhoramentos em Camanducaia, no Sul de Minas Divulgação

O investimento na nova unidade, de R$ 40 milhões, é apoiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). As embalagens são projetadas para resistir à gordura, umidade e temperatura elevadas, podendo ser usadas do freezer até um forno de 220 graus. O projeto das embalagens compostáveis foi desenvolvido em parceria com uma startup israelense.

 

 

“É um privilégio poder contar com uma associação desse porte no Brasil, que já me ensinou muito ao longo dos meus 40 anos de atuação na indústria do aço. A ABM segue sendo referência técnica e científica para profissionais e estudantes”

Marcelo Chiara, presidente da Usiminas ao assumir a presidência do Conselho da ABM

Impacto

Com a previsão de que a rede hoteleira fique com 100% de ocupação e os participantes movimentem o comércio – bares, restaurantes, supermercados e postos de gasolina – entre 19 e 22 de junho, a Copa Inter Atléticas (CIA) deve movimentar um valor estimado de R$ 40 milhões. O evento, que é um festival que une competições esportivas, música, cultura e impacto social, tem a projeção de gerar 2,5 mil empregos por dia. 

Eventos

Minas Gerais é o segundo maior mercado de eventos no Brasil, atrás apenas de São Paulo, segundo números da DataEventos, plataforma de dados do mercado eventos que consolida informações de 1,6 mil empresas de todo o Brasil e mapeia, em média, 15 mil eventos por mês. 

A plataforma, lançada pela mineira MeEventos, mostra São Paulo com 30% dos eventos, Minas, com 22% e Rio de Janeiro com 12% no período de janeiro a abril deste ano. "Nosso objetivo é fornecer aos profissionais do mercado de eventos um panorama sempre atualizado, facilitando a identificação de tendências, oportunidades e desafios do setor”, afirma Tiago Ferreira, fundador e CEO da MeEventos. A empresa, que atende a 1,6 mil empresas de todo o setor de eventos no Brasil, Portugal e Estados Unidos, faturou R$ 4 milhões no ano ado e projeta uma receita de R$ 7 milhões para este ano.

Tiago Ferreira, fundador e CEO da MeEventos
Tiago Ferreira, fundador e CEO da MeEventos Divulgação

Energia

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O mundo da distribuição de energia elétrica estará em Belo Horizonte entre 27 e 30 deste mês para debater as mudanças climáticas e a interface com o setor elétrico. O Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (Sendi) será promovido pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) e realizado no Expominas. O Congresso reunirá lideranças empresariais, especialistas, autoridades públicas, startups e profissionais do setor. Além das novas tecnologias e dos impactos das mudanças climáticas, o evento será palco para o setor discutir o projeto de Modernização do Setor Elétrico, anunciado pelo Ministério das Minas e Energia em meados de abril.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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