VOLTANDO À NORMALIDADE

Depois da pandemia, sinais de recuperação em eventos

Setor de eventos chegou a perder 20% dos empregos formais e 40% da receita

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As entidades de promotores de eventos do país entregaram ao Senado um estudo inédito do impacto do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) sobre o setor depois que a pandemia de Covid, em 2020, acabou com 1 em cada cinco empregos formais e provocou uma queda na receita de 40%.

Segundo entidades como a Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape), Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra) e Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), a retomada em 2024 propiciou um crescimento de empregos formais duas vezes maior que a média da economia nacional. Mas ainda há muito a se recuperar.

O estudo foi elaborado pela Tendências Consultoria. De acordo com as organizações, o Perse foi o que evitou o colapso do setor. Em março, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou o encerramento do programa, uma vez que atingiu o teto previsto de R$ 15 bilhões.

Segundo o levantamento, com base em dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), enquanto a economia brasileira cresceu 7,1% em receita, os segmentos contemplados pelo Perse enfrentaram uma queda de 40% nos anos da pandemia. O impacto no emprego foi ainda mais severo: 1 em cada 2 empregos perdidos no país estava vinculado a esses setores. Em termos relativos, 1 a cada 5 postos de trabalho nas atividades atendidas pelo programa foi eliminado — contra 1 em cada 100 na média nacional.

A recuperação ainda é lenta. Apenas em 2024 surgiram indícios mais sólidos de melhora financeira nas empresas dessas atividades, de acordo com dados do Banco Central. Os chamados “ativos problemáticos” — operações de crédito em atraso ou com risco de inadimplência — só começaram a recuar de forma mais clara nesse período.

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Para as 13 entidades que se reuniram com os senadores, o Perse teve papel determinante para estancar a crise ao oferecer isenções fiscais, facilitação no pagamento de débitos e apoio financeiro emergencial a empresas do setor cultural, turístico e de entretenimento.

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