MÚSICA

Banda Mantiqueira se apresenta amanhã à noite, na Praça Floriano Peixoto

Grupo comandado por Nailor Proveta abre o BH Instrumental 2025, neste sábado (24/5), resgatando a tradição das performances das retretas ao ar livre

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Criada em 1991 por iniciativa do saxofonista Nailor “Proveta” Azevedo e atualmente formada por 15 instrumentistas, a Banda Mantiqueira abre em grande estilo a temporada 2025 da série BH Instrumental, com apresentação gratuita, neste sábado (24/5), na Praça Floriano Peixoto.

Antes dela, a harpista Arícia Ferigato e o multi-instrumentista Pablo Malta sobem ao palco a partir das 17h30. A DJ Naroca comandará o som mecânico.

A Mantiqueira nasceu com a proposta de fundir a linguagem das big bands com o suingue brasileiro. O repertório de amanhã privilegia Dorival Caymmi, João Bosco e Pixinguinha, mas reserva espaço para os norte-americanos Dizzy Gillespie e Sonny Rollins. O cantor mineiro Sérgio Santos faz participação especial no show.

Proveta explica que já desenvolveu alguns projetos com Santos. Ele participou do disco “Mulato”, que o mineiro lançou em 1998, e por isso o convidou para cantar “Artigo de luxo”, parceria sua com Paulo César Pinheiro.

“Prét-à-porter de tafetá”, de João Bosco e Aldir Blanc, abre a apresentação. “Como é um show em praça, não podemos deixar de tocar 'Samba da minha terra' e 'Saudade da Bahia', de Caymmi, compositor que não pode ser esquecido”, pontua.

Proveta destaca que o trabalho da Banda Mantiqueira é calcado na ancestralidade, na raiz africana de ritmos como o samba e o choro.

O violonista Edson Alves, integrante do grupo falecido em 2020, será homenageado com a execução de “Com alma”, nome dado ao arranjo dele para composição de Dizzy Gillespie, que batizou o mais recente álbum da banda, lançado em 2017.

Tanto Gillespie quanto Sonny Rollins levaram elementos da música latina para o universo das big bands norte-americanas, explica Nailor Proveta, que destaca a presença de Pixinguinha no repertório.

“Entendo a Mantiqueira como um exercício de gratidão, porque executa composições de grandes artistas brasileiros que deixaram muito bem servidas as formas musicais das quais seguimos nos alimentando”, ressalta.

O show se encerra com “Linha de e”, de João Bosco e Aldir Blanc. A canção volta à baila pelo fato de o mineiro de Ponte Nova ter sido “padrinho” do primeiro álbum da Banda Mantiqueira, “Aldeia” (1998).

Milton e Minas

O saxofonista também chama a atenção para trabalhos que já realizou com Milton Nascimento. “Minas é o Brasil que a gente gosta”, diz.

Autor da maioria dos arranjos do grupo, Nailor destaca que a inspiração vem de suas origens no interior de São Paulo, tocando em retretas.

“Comecei, com 9 anos, a ter as primeiras aulas de arranjo, com repertório de choro e de samba, que meu pai, que também era saxofonista, me dava”, relembra.

Tocar na praça, ao ar livre, traz o desafio de colocar a plateia “dentro da música”. O repertório deve fazer com que as pessoas se sintam integradas, “de volta ao país”, aponta.

“No teatro, você tem mais controle técnico. Na praça, você está, de fato, com o pé na terra, porque é o lugar onde as pessoas se conectam e se identificam com o ritmo. Nosso papel neste lugar ainda é o mesmo das bandas do interior em que eu tocava”, destaca Nailor Proveta.

BH INSTRUMENTAL

Show da Banda Mantiqueira. Abertura: Arícia Ferigato Quarteto e Pablo Malta Quinteto. Sábado (24/5), a partir das 17h30, na Praça Floriano Peixoto, Santa Efigênia. o gratuito.

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OUTRAS ATRAÇÕES

>>> MOSTRA NO FELUMA

O projeto MostrArte Feluma estreia com a peça “Maio, antes que você me esqueça”, no sábado (24/5), às 20h30, no Teatro Feluma (Alameda Ezequiel Dias, 275, 7º andar, Centro). Com texto e direção de Jair Raso, o drama é protagonizado por Ilvio Amaral e Maurício Canguçu, interpretando o pai com Alzheimer e seu filho, em relação marcada por afeto, memórias e reconciliação. Entrada franca, com retirada de ingressos na plataforma Sympla.

>>> DOR E SONHO

Baseada no livro de Augusto Cury, a peça “Nunca desista dos seus sonhos” estará em cartaz sábado (24/5), às 20h, no Centro Cultural Unimed-BH Minas (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes). Dirigidos por Rogério Fabiano, os atores Maximiliana Reis e Nizo Neto vivem a trama que acompanha a psicóloga Carol, em meio a dores e superações. Inteira: R$ 140 (plateia 1) e R$ 120 (plateia 2). Meia-entrada na forma da lei. Ingresso solidário: R$ 112 (plateia 1) e R$ 96 (plateia 2). À venda na bilheteria e na plataforma Sympla.

>>> AS ESTRELAS DE CECILIA

Como parte da programação do Festa – Festival de Teatro e Artes, a peça infantojuvenil “Do que são feitas as estrelas?” será apresentada domingo (25/5), às 17h, no Centro Cultural Unimed-BH Minas (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes). O texto de Sofia Fransolin, com direção de Kiko Marques, conta a história da astrônoma Cecilia Payne-Gaposchkin, que descobriu a composição das estrelas aos 25 anos. No elenco, Luiza Moreira Salles, Carolina Fabri e Diego Chilio. Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), disponíveis na bilheteria e na plataforma Sympla.

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