FESTA

BH: feijoada em celebração a Ogum enche centro cultural

Evento beneficente promovido pela Casa de Pai Ogum e a Seara do Mestre Sibamba promoveu o almoço com muito samba e axé no Padre Eustáquio

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Realizada pela primeira vez fora do terreiro, a Feijoada da Casa de Pai Ogum teve a sua sexta edição neste domingo (25/5), no Centro Cultural do Padre Eustáquio, na Região Noroeste da capital mineira, e não poderia ter acabado com um resultado melhor. O evento cultural e beneficente, que celebra o orixá Ogum com música, culinária tradicional e valorização da ancestralidade, lotou o espaço, já considerado para uma nova edição no ano que vem pelos organizadores, Pai William e Mãe Rosi.

"Nós, como filhos de Ogum, queremos sempre trazer essa festividade para a rua, para o nosso povo, e que cresça cada vez mais. Este é o primeiro evento (no Padre Eustáquio) e que seja o primeiro de muitos", revelou a Mãe Rosi.

A feijoada de Ogum existe tradicionalmente na comunidade desde sua fundação, em 1949, no Bairro Dom Bosco, e, há seis anos, foi aberta para que pessoas de fora pudessem participar. O interesse pelo evento o fez aumentar a cada ano, até que, este ano, foi realizado num espaço público, o que, na visão do líder da casa, Pai William, carrega muito simbolismo.

“Para o povo de terreiro, ocupar o espaço público é de extrema importância. Ocupar o nosso espaço, afirmar a nossa presença e mostrar que comunidade de terreiro é viva, sobrevive e tem muita cultura enraizada nela", afirmou.

O almoço foi recheado com muita feijoada, farofa, vinagrete, couve, e, como não poderia faltar, fatias de laranja. Mas não foi apenas a comida que atraiu os frequentadores. O evento começou pela manhã com uma programação infantil, e posteriormente teve uma feira de afroempreendedorismo. Ao longo do dia, a arte esteve presente com samba de terreiro e axé dos grupos Tendendê e Bloco Vô Manel.

Toda a renda obtida será utilizada para manter o funcionamento e manutenção da casa, além de ajudar nas ações sociais do local.

História

Criada em 1949, e com mais de 76 anos de história, a Casa de Pai Ogum e a Seara do Mestre Sibamba é referência de resistência, espiritualidade e ação comunitária no terreiro da Rua Boassara, 110, no Bairro Dom Bosco.

A Mãe Glória, mulher negra de força ancestral, foi a fundadora. Após seu falecimento, a tradição foi mantida por Pai William e Mãe Rosi, que há quatro anos conduzem os trabalhos espirituais com compromisso e amor à ancestralidade.

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Além da atuação religiosa, a casa mantém projetos sociais que atendem cerca de 50 famílias com doações de cestas básicas, apoio alimentar, orientação jurídica e valorização do afroempreendedorismo.

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