A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, afirmou em entrevista coletiva no Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta sexta-feira (7), que uma questão operacional impede que os voos com brasileiros deportados dos Estados Unidos cheguem diretamente à capital mineira.





 

 
 
 
"Nossa demanda era que fosse um voo direto, mas as aeronaves disponíveis para esse tipo de voo não têm autonomia para isso", declarou a ministra. Cabe destacar que o destino final é Belo Horizonte porque muitos dos deportados são naturais de Minas Gerais. Ainda assim, a ministra ponderou que está avaliando alternativas para tornar o retorno dos cidadãos brasileiros extraditados mais fácil, ágil e confortável. "A ideia é que, após este voo, nos reuniremos novamente para ajustar esse processo", afirmou. Macaé Evaristo também falou sobre a necessidade de uma articulação entre os estados para viabilizar esse procedimento.



A ministra participa de um grupo de trabalho (GT) composto por representantes do governo brasileiro e do governo dos Estados Unidos (EUA), que monitorou o voo que partiu nesta sexta-feira (7/2), trazendo de volta 111 brasileiros repatriados.

A aeronave seguiu uma nova rota para o retorno dos brasileiros deportados. O voo partiu de madrugada de Alexandria, no estado da Luisiana, no sul dos EUA, sobrevoando o Golfo do México, e chegou pouco depois das 16h, com uma hora de atraso em relação à previsão. Houve uma escala programada em Porto Rico.

Essa nova rota, com chegada por Fortaleza (CE), tem carga simbólica: evita que os brasileiros repatriados sejam algemados ao sobrevoarem o território brasileiro. O primeiro voo partiu dos Estados Unidos com destino a Manaus (AM) e fez escala no Panamá. (Com Agência Brasil)

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