CRIME CIBERNÉTICO

Guarda municipal é preso suspeito de armazenar conteúdo sexual infantil

O homem, de 52 anos, está afastado da função até a completa apuração dos fatos. Outros dois suspeitos foram presos em flagrante

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Um guarda civil municipal foi preso em flagrante, no bairro São Gabriel, Região Nordeste de Belo Horizonte, suspeito de armazenar e distribuir material de exploração sexual infantil na internet. O mandado foi cumprido nesta quinta-feira (15/5), durante a operação Flor de Maio, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com as polícias Militar e Civil. Outros dois homens também foram apreendidos, sendo um na capital e outro em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana. 

A operação foi realizada por meio do Grupo de Atuação Especial aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), e destinada ao enfrentamento de crimes relacionados à exploração sexual infantojuvenil na internet. Conforme o MP, todos os suspeitos armazenavam e compartilhavam material pornográfico no momento da ação. 

O trabalho teve como objetivo a apreensão de dispositivos eletrônicos e outros elementos de prova relacionados à investigação sobre a distribuição desse tipo de material. Os mandados foram expedidos após investigação realizada pelo Ministério, que identificou os indícios de crimes praticados pelos suspeitos.

 

O promotor e coordenador do Gaeciber, André Salles, contou que foram quatro alvos, todos do sexo masculino, de idades entre 38 e 55 anos, e abordados cada um nas suas respectivas residências, sendo três autuados em flagrante, e o quarto que não foi encontrado no momento da operação. "Foram apreendidos diversos materiais de armazenamento eletrônico como pen drives, CDs, computadores, celulares e DVDs", destaca Salles. 

"Uma das prioridades do Gaeciber é o combate a essa exploração infantojuvenil. É um crime cada vez mais comum, em virtude do uso da internet. Com isso houve um aumento na criminalidade cibernética", afirma o coordenador. André afirma que ainda será apurado a forma de produção dos materiais e se houve estupro de vulnerável.

A operação, coordenada pelo Gaeciber, contou com a participação do MPMG, da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Corregedoria da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte. A participação da Corregedoria da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte se deve à condição funcional de um dos suspeitos.

Guarda civil de BH

Procurada pelo Estado de Minas, a Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte informou que a Corregedoria está monitorando o caso relacionado à operação Flor de Maio e um processo istrativo disciplinar será instaurado para investigar os fatos.

"Todas as medidas istrativas pertinentes serão adotadas, conforme a legislação e os regulamentos internos. O secretário Municipal de Segurança e Prevenção determinou o afastamento do guarda das funções até a apuração dos fatos", diz em nota.

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A PC, por sua vez, comunicou que "o envolvido, de 52 anos, foi conduzido e ouvido pela autoridade policial, que conduziu a prisão em flagrante delito pelo crime previsto no art. 241-A da Lei 8069/90. Após os procedimentos, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficou à disposição da Justiça."

*Estagiária sob a supervisão dom subeditor Humberto Santos

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