DEPOIS DE 1 ANO

Metrô BH e moradores fecham acordo para desapropriações em área da Linha 2

Famílias receberão indenização, quatro meses de aluguel social e custeio das mudanças para local temporário e, posteriormente, para o imóvel definitivo

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A concessionária Metrô BH firmou, nesta quinta-feira (15/5), um acordo com moradores dos imóveis que serão desapropriados para implantação da Linha 2, que unirá a Linha 1, no Bairro Nova Suíça, na Região Oeste, até o Barreiro. As negociações com os proprietários das casas, localizadas às margens da linha, começaram no ano ado, mas só agora resultaram em um pacto. 

O acordo estabelece que as famílias impactadas receberão indenização e quatro meses de aluguel social: o valor será creditado diretamente aos beneficiários, que poderão escolher o imóvel em que desejam residir durante o período de transição. Os moradores também receberão valores referentes ao custeio da mudança para local temporário e, posteriormente, para o imóvel definitivo.

Além da concessionária e dos moradores, o Ministério Público (MPMG), o Governo de Minas e parlamentares das esferas municipal e estadual participaram das negociações.


As obras de ampliação do metrô de Belo Horizonte têm custo estimado de R$ 3,2 bilhões, sendo que R$ 2,8 bilhões serão financiados pelo governo federal, e demais R$ 400 milhões, pelo Estado, por meio das medidas reparatórias pelo rompimento da Barragem de Brumadinho, na Grande BH.

A Metrô BH será responsável por formalizar os acordos individualmente com cada família e efetuar os pagamentos.

A Linha 2 terá 10,5 km de extensão e incluirá sete estações: Nova Suíça, Amazonas, Nova Gameleira, Nova Cintra, Vista Alegre, Ferrugem e Barreiro. O processo de desocupação dos imóveis seguirá um cronograma alinhado com a concessionária. Após a liberação das áreas, as estruturas serão demolidas

De acordo com o governo estadual, a nova linha vai beneficiar diretamente mais de 50 mil pessoas. A estimativa é que a Linha 2 esteja em pleno funcionamento em 2028.  

No último mês de março, moradores dos bairros Vista Alegre, Gameleira, Nova Gameleira e Betânia, organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), chegaram a ocupar as obras da Linha 2 do metrô. Eles reclamavam, principalmente, a falta de transparência durante o processo e dos valores das indenizações.

Parlamentares celebram

A deputada Bella Gonçalves (PSOL) celebrou o acordo. Para ela, foi uma vitória da pressão popular, que inclui o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). De acordo com ela, cerca de 450 famílias serão afetadas pela construção da Linha 2. 

"Isso foi possível graças a uma incidência do nosso mandato, à disposição de diálogo do Ministério Público e à pressão das famílias e do movimento social, que, em hora nenhuma, aceitaram indenizações pífias, de R$ 30 mil, R$ 20 mil, e que têm agora garantidos os valores de indenização mínima de R$ 105 mil", avaliou a parlamentar. 

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O vereador Bruno Pedralva (PT), que atuou em parceria com a deputada psolista durante as negociações, também comemorou o acordo. "Agora, vamos fazer um dialogo com a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Urbel, para incluir essas famílias na política pública e cobrar do estado uma assistência para uma compra assistida de um imóvel digno", declarou.

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