ÍNDICE DE PROGRESSO SOCIAL

BH está entre as cinco capitais do país com melhor qualidade de vida

Para o cálculo das pontuações, o índice tem três dimensões, sendo elas: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades

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Belo Horizonte está entre as cinco capitais brasileiras com melhor qualidade de vida. Os dados são do Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025, realizado pelo instituto Imazon e que leva em consideração 57 indicadores sociais e ambientais.

Na 5ª posição do ranking, BH tem pontuação de 68,22. O primeiro lugar da lista é ocupado por Curitiba, capital do Paraná, com 69,89. Na segunda posição está Campo Grande (MS), com 69,63; seguida de Brasília (DF), com 69,04; e São Paulo (SP), 68,88. Além das capitais brasileiras, o levantamento analisou todos os 5.570 municípios do país.

Para o cálculo das pontuações, o índice tem três dimensões, sendo elas: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades. Cada um desses componentes possui de três a seis indicadores. O índice varia de 0 (pior) a 100 (melhor) e corresponde à média simples dos resultados do IPS das três dimensões. Por sua vez, a nota de cada dimensão é a média simples dos resultados de cada componente.

No quesito necessidades humanas básicas, entre os componentes estão nutrição e cuidados médicos básicos; água e saneamento; moradia; e segurança pessoal. Nos fundamentos do bem-estar, estão o ao conhecimento básico; qualidade do meio ambiente; saúde e bem-estar; e o à informação e comunicação. Na dimensão oportunidades, estão direitos individuais, liberdades individuais e de escolha; e inclusão social e o à educação superior.

Entre as dimensões do IPS Brasil 2025, a das necessidades humanas básicas alcançou a melhor pontuação geral média, com 74,79. Já a de fundamentos do bem-estar atingiu nota 65,02, enquanto a de oportunidades apresentou o pior resultado, com 46,07.

Os 57 indicadores utilizados são provenientes de fontes oficiais e de institutos de pesquisa, como DataSUS, Sisvan/Ministério da Saúde, Ministério da Cidadania, Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Veja o ranking das capitais

1- Curitiba (PR) 69,89
2- Campo Grande (MS) 69,63
3- Brasília (DF) 69,04
4- São Paulo (SP) 68,88
5- Belo Horizonte (MG) 68,22
6- Goiânia (GO) 68,21
7- Palmas (TO) 68,18
8- Florianópolis (SC) 67,91
9- João Pessoa (PB) 67,00
10- Cuiabá (MT) 66,73
11- Rio de Janeiro (RJ) 66,13
12- Porto Alegre (RS) 66,10
13-Teresina (PI) 65,76
14- Aracaju (SE) 65,73
15- Natal (RN) 65,63
16- Vitória (ES) 64,65
17- Fortaleza (CE) 64,44
18- São Luís (MA) 64,27
19- Boa Vista (RR) 63,37
20- Recife (PE) 63,33
21- Manaus (AM) 63,19
22- Belém (PA) 62,33
23- Rio Branco (AC) 62,29
24- Salvador (BA) 62,05
25- Maceió (AL) 61,48
26- Macapá (AP) 58,72
27- Porto Velho (RO) 57,25

Ranking geral

Na classificação geral, que considerou todos os municípios brasileiros, a única cidade mineira que aparece na lista é Nova Lima, na Região Metropolitana de BH. Em 9º lugar, tem pontuação de 69,91. No topo da lista está o município paulista de Gavião Peixoto, com 73,26.

Na classificação dos 20 municípios com índice mais baixo, Uiramutã, em Roraima, apresenta o resultado mais drástico, com 37,59. Não há cidade mineira na lista das pontuações mais baixas.

Entre as 20 cidades com melhor qualidade de vida, há apenas três capitais: Curitiba, na 11ª posição; Campo Grande em 13º; e Brasília em 19ª.

A pesquisa revela uma desigualdade entre as regiões do Brasil. Enquanto Sul e Sudeste dominam a lista das cidades com melhores condições, as das piores são das regiões Norte e Nordeste. De um lado, São Paulo se destaca com 14 municípios na lista de maiores pontuações. Do outro, o estado do Pará tem 12 na classificação das notas mais baixas.

Minas no estudo

Alguns municípios mineiros aparecem em classificações dos 10 com melhores condições de vida com recorte populacional. Não há cidades de Minas na listas de 10 piores condições com recorte populacional.

No ranking que considera cidades com mais de 500 mil habitantes, exceto capitais, está Uberlândia, no Triângulo Mineiro, na 3ª posição, e Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, na 6ª.

Na classificação que considera o melhor desempenho entre municípios com 100 mil a 500 mil habitantes, Nova Lima, na Grande BH, está na 2ª posição. No recorte populacional de 20 mil a 100 mil habitantes, não há cidades mineiras.

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No top 10 de municípios com população de 5 mil a 20 mil habitantes, está Itaú de Minas, na Região Sul do estado. Na 4ª posição, ele tem área de 153,421 km² e 14.406 habitantes, de acordo com o IBGE.

No recorte populacional de municípios com até 5 mil pessoas não há cidades mineiras.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata 

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