Em quatro meses, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) retirou ao menos 600 toneladas de lixo flutuante da Lagoa da Pampulha. A informação foi divulgada pelo prefeito da capital Álvaro Damião (União Brasil) na manhã desta sexta-feira (16/5), data em que o Conjunto Moderno da Pampulha faz 82 anos.

“A Pampulha foi muito massacrada nos últimos anos. Sempre que se falava da Pampulha, falava do cheiro, falava de sujeira, né? E a gente tem que valorizar o que foi feito nos últimos anos, principalmente pelo Fuad. Com todas as críticas, com todas as pancadas que ele tomou, pessoas colocando em dúvida de contrato de limpeza da lagoa, achando que é fácil limpar um patrimônio desse tamanho”, disse o prefeito, que aproveitou a data comemorativa para navegar pela lagoa.

“São 600 toneladas de lixo flutuante retirado aqui em apenas quatro meses, de janeiro a abril. Dá uma média de 125 toneladas de lixo flutuante por mês”, disse o prefeito.

82 anos do Conjunto Moderno da Pampulha

Reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Mundial, o Conjunto Moderno da Pampulha celebra 82 anos nesta sexta-feira (16). Marco da arquitetura modernista brasileira, o local foi idealizado por Oscar Niemeyer a pedido de Juscelino Kubitschek, então prefeito da cidade.

Para marcar a data, a PBH organiza uma programação nos espaços culturais da Pampulha, incluindo vivências, exposições, debates, oficinas e um baile que busca resgatar o uso original da emblemática Casa do Baile.

Todas as atividades são gratuitas e fazem parte do projeto Museus Pampulha, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Lumiar, e do Projeto Expedições do Patrimônio, desenvolvido pela Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura. A programação completa está disponível no Portal Belo Horizonte.

Novas placas

Como parte das ações para estruturar o Conjunto Moderno da Pampulha, a região receberá em breve novas placas que irão complementar o Projeto de Sinalização Turística desenvolvido a partir de cooperação estabelecida entre a prefeitura e a Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM).

De acordo com a PBH, em 2024, 69 placas foram revitalizadas. “As novas sinalizações orientam os visitantes sobre os principais pontos de interesse da região - como a Igreja São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha (MAP), o late Clube e a Casa do Baile - além de indicarem distâncias entre atrativos, esculturas e obras de arte ao longo do percurso" explico a prefeitura por meio de nota.

O projeto, já em fase de implantação, adota a identidade visual do Patrimônio Mundial na sinalização, valorizando assim a condição especial da Pampulha como detentora do título internacional concedido pela Unesco, além de melhorar a experiência de moradores e visitantes com informações mais fáceis e íveis.

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O projeto ainda prevê a instalação de novos marcos de distância na ciclovia da orla da lagoa, totens de mapas e de território, além de placas de piso que destacarão os bens que compõem o conjunto inscrito na Lista do Patrimônio Mundial.

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