PGR diz que vai se manifestar sobre prisão preventiva de Bolsonaro
Alexandre de Moraes solicitou, no dia 18 de março, que a PGR se manifestasse em até 5 dias. Prazo foi descumprido, e o órgão ainda não se posicionou
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou, nesta quarta-feira (2/4), que vai se manifestar sobre o pedido de medida cautelar e prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme orientou o Supremo Tribunal Federal (STF). Procurado pelo Correio, o órgão afirmou que a resposta ao ministro Alexandre de Moraes "não tem data prevista".
No dia 18 de março Moraes pediu que a PGR se manifestasse sobre o pedido de prisão preventiva do ex-presidente em até 5 dias. No entanto, o prazo foi descumprido e o órgão ainda não se manifestou.
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A notícia-crime foi apresentada pela vereadora Liana Cirne (PT-PE) e de Victor Fialho Pedrosa acusam Bolsonaro de “por meio de suas redes sociais e declarações públicas, convocou seus apoiadores para participarem de uma grande mobilização em favor da anistia de indivíduos condenados ou investigados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, a quem chama de “reféns do 8/jan”.
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No documento enviado ao STF, a vereadora pede a prisão preventiva e medidas cautelares para “restringir a atuação” de Bolsonaro “em novas convocações que possam incitar atos antidemocráticos”.
"A PGR ainda não apresentou manifestação no referido caso", disse em nota enviada ao Correio nesta quarta-feria (2/4), sem nenhuma manifestação sobre o atraso no prazo.
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