Barroso defende judiciário brasileiro em resposta ao ‘The Economist’
Após reportagem publicada na revista britânica criticando o poder dos ministros do STF, o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, rebateu
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Siga noO presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, publicou nota neste sábado (19/5) em resposta à reportagem da revista britânica The Economist sobre a atuação da Suprema Corte e do ministro Alexandre de Moraes nos casos envolvendo os atos antidemocráticos.
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Na matéria, a revista afirma que há um outro problema na democracia do Brasil além da corrupção de políticos: “juízes com muito poder”. Na publicação, a revista questiona a atuação de Moraes e defende que o poder judicial no Brasil precisa ser reduzido.
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Na nota, Barroso disse que “o enfoque dado na matéria corresponde mais à narrativa dos que tentaram o golpe de Estado do que ao fato real de que o Brasil vive uma democracia plena, com Estado de direito, freios e contrapesos e respeito aos direitos fundamentais”.
O ministro elucidou alguns aspectos que foram destacados na matéria da The Economist e ressaltou que todas as decisões judiciais “foram devidamente motivadas e envolviam crime, instigação à prática de crime ou preparação de golpe de Estado”.
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Barroso lembrou que todos os ministros da Corte já foram ofendidos por Jair Bolsonaro (PL) e, por esse motivo, ele é julgado pelo STF. “O ministro Alexandre de Moraes cumpre com empenho e coragem o seu papel, com o apoio do tribunal, e não individualmente”, defendeu o presidente.
Leia a nota na íntegra aqui.