IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS

Zema dispara contra Haddad: 'Empurra a conta pro brasileiro pagar'

Governador de Minas Gerais criticou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras e pressiona Congresso a barrar medida adotada pelo governo federal

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a elevar o tom contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quinta-feira (29/5), ao criticar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado pelo governo federal na semana ada. Nas redes sociais, Zema insinuou que a medida impacta diretamente o bolso da população.

"Alguém precisa frear essas barbeiragens do Ministro da Fazenda. Porque já tá ficando chato. Gasta sem dó e empurra a conta pro brasileiro pagar. Torço pra que o presidente da Câmara [Hugo Motta] coloque em discussão o fim do aumento do IOF, pra ontem", escreveu o governador.

A declaração do governador mineiro ocorre no momento em que o aumento do IOF se tornou alvo de críticas no Congresso Nacional. Após reunião com o ministro da Fazenda, ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deu prazo de dez dias para que o governo federal apresente uma alternativa viável à medida.

O plano alternativo terá que ser “algo duradouro, consistente e que evite as gambiarras tributárias só para aumentar a arrecadação, prejudicando o país”, afirmou o presidente da Câmara, também pelas redes sociais.

O encontro também reuniu o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e líderes partidários das duas Casas. Segundo o presidente da Câmara, o sentimento entre os parlamentares é de "insatisfação geral", o que pode levar à derrubada do decreto que aumentou o tributo.

Até o momento, já foram protocolados 18 projetos de decreto legislativo com o objetivo de sustar os efeitos da medida. Os líderes devem decidir, ainda nesta quinta-feira, se as propostas serão incluídas na pauta da próxima semana.

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Diante da pressão, Haddad itiu que a medida provocou forte reação e reconheceu a necessidade de buscar uma saída negociada. "É absolutamente possível pensar em uma agenda estruturante que tenha pertinência. Ficamos de nos reunir depois da semana que vem porque interessa ao governo essa discussão", disse o ministro, na noite de ontem, ao deixar o encontro com os parlamentares.

Contudo, ele também alertou para os riscos de uma reversão sem compensações. Segundo Haddad, a revogação do aumento do IOF comprometeria o funcionamento da máquina pública. “Nós ficaríamos em um patamar bastante delicado do ponto de vista do funcionamento do Estado brasileiro”, justificou.

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