SEGURANÇA PÚBLICA

Zema não foi recebido pelo presidente de El Salvador

O governador está no país de cerca de seis milhões de habitantes para conhecer a política encarceramento em massa como forma de combate à violência

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), não foi recebido pelo presidente de El Salvador, Nayib Bukele.

Ele está no país de cerca de seis milhões de habitantes para conhecer a política de Bukele de encarceramento em massa como forma de combate à violência. Zema se reuniu com Félix Ulloa, o vice-presidente do país. 

 

Bukele foi denunciado pela Anistia Internacional por violação massiva de direitos humanos, devido a prisões em massa da população sem o devido processo legal. Cerca de 70 mil pessoas já foram presas desde o início do governo de Bukele, em 2019.


Em suas redes sociais, Zema, que é pré-candidato a presidente, disse que visitou uma comunidade no país para conhecer a política do país e aproveitou para criticar a política de segurança do governo federal, um problema segundo ele, “solucionável” . 


“Mais do que vontade política depende de coragem, infelizmente, no Brasil uma imobilização do estado brasileiro, que pouco se importa com os 40 mil homicídios que ocorrem por ano, deixando para o Brasil esse recorde tão triste que ele já ocupa algumas décadas”, disse Zema, que justificou sua ida ao país para conhecer a política de segurança de El Salvador para implantá-la em Minas Gerais. 

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Zema estava acompanhado dos secretários de Segurança Pública, Rogério Greco, e de Comunicação, Bernardo Santos. 


Quem é Nayib Bukele, o presidente de El Salvador que Zema não conseguiu encontrar

O presidente Nayib Bukele foi reeleito com expressiva vitória para um segundo mandato (2024-2029), à frente de El Salvador, apesar da proibição constitucional de reeleição. Para permanecer por mais um mandato no cargo, Assembleia Legislativa nacional, de maioria pró-Bukele, destituiu o procurador-geral e os cinco juízes da Câmara Constitucional do Supremo Tribunal.

O presidente, então, nomeou cinco juízes que permitiram que ele fosse candidato mais uma vez, desde que se licenciasse antes do período eleitoral.


Bukele já foi denunciado por entidades internacionais de direitos humanos, entre elas a Human Rigths Watch, que, em seu relatório mundial publicado em janeiro deste ano, afirma que desde que ee assumiu o poder, “desmantelou sistematicamente as instituições democráticas e concentrou o poder no Executivo”.


“O estado de emergência decretado em março de 2022 permanece em vigor, suspendendo direitos constitucionais. As autoridades cometeram abusos generalizados, incluindo detenções arbitrárias em massa, desaparecimentos forçados, tortura e maus-tratos a detidos, além de violações do devido processo legal”.

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