No entanto, as curvas ainda não conseguem oferecer um cenário em tempo real. Como a testagem quase não é feita no país, a grande maioria dos resultados dos exames e registros de mortes por COVID-19 são incorporados às curvas dias ou semanas depois do momento real.
Esse "atraso" nos deixa reféns do ado e influencia na efetividade de políticas públicas de contenção da pandemia, que se alastra em ritmo mais rápido do que o aferido.
Acompanhando a dinâmica das curvas de controle do Brasil já publicadas, o laboratório Mendelics tem demonstrado que é possível acompanhar a pandemia numa perspectiva mais realista.
O volume de diagnósticos positivos obtidos pela metodologia RT-LAMP – feita com a saliva do paciente – implantada pelo laboratório na detecção da COVID-19 no Brasil não só sinaliza o número de pessoas infectadas naquele momento.
Queda prevista 266c3h
Segundo o laboratório, os números de resultados positivos recentes já sinalizavam a queda nas internações e mortalidade que foram evidenciadas semanas depois nas curvas correspondentes do Brasil.
"Percebemos que estes resultados são capazes de prever o fluxo da pandemia entre duas semanas para variação no número de internações e um mês para os dados de mortalidade da doença, o que pode ser um grande aliado para as medidas emergenciais e próximos os relacionados a vacinação, volta às aulas, retorno ao trabalho, entre outros", conta David Schlesinger, CEO da Mendelics.
No gráfico abaixo, é possível visualizar o número de casos novos por dia no Brasil versus os positivos obtidos pelo laboratório, que também vêm do Brasil inteiro, com um salto em janeiro e chegando ao topo no mês de março, enquanto os testes positivos prenunciavam estas altas ainda semanas antes.

O gráfico mostra que, após o início da fase emergencial, em 15 de março, o número de testes positivos começou a cair.
Porém, é possível que o Brasil e a enfrentar uma nova onda em breve.
"Com a chegada do inverno e a demora no andamento da vacinação, devemos sofrer um novo pico da doença em meados de maio", conclui David.
"Com a chegada do inverno e a demora no andamento da vacinação, devemos sofrer um novo pico da doença em meados de maio", conclui David.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil 4o4d6y
Oxford/Astrazeneca 6p5y1y
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
CoronaVac/Butantan 4e6r4q
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
Janssen y5q4t
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
Pfizer 596w73
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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