Anna Marina*
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ANNA MARINA

Trombada de carro dá dor de cabeça

As pessoas estão com mania de bater no meu carro. E são trombadas surreais. Quando você é a vítima, é muito ruim, tudo é moroso e trabalhoso

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Trombar carro não é nada bom, mas quando batem em você é ainda pior. Quando você tromba, dá muita raiva, mas a culpa é sua, então tem de engolir e correr contra o prejuízo. Mas quando você é a vítima, é ruim demais, pois tudo é muito moroso e trabalhoso.

As pessoas estão com mania de bater no meu carro. E são trombadas surreais. No dia 12 de outubro do ano ado, feriado, eu e um amigo saímos do jornal. Isso mesmo, trabalho nos feriados, porque jornal não para. Decidimos ir à casa da titular desta coluna para visitá-la.

amos pela Avenida do Contorno, o sinal da descida do tobogã estava fechado e havia um carro parado no sinal. Parei atrás, com distância razoável. Estávamos batendo papo e vimos o carro dando marcha a ré.

Alguém pode explicar quem, em sã consciência, dá marcha a ré no meio de uma avenida sem olhar para trás? Foi tão rápido que não deu tempo nem de buzinar. Pronto, bateu na frente do meu carro. No outro automóvel, era um homem com a mulher.

Ele já desceu falando que não tinha acontecido nada, sem nem mesmo olhar. Mostrei o estrago. O carro era novo. Nessa brincadeira, só fui receber meu carro arrumado depois de 20 de dezembro.

Acreditam?! Claro que ele arcou com tudo. Mesmo assim, vejam só a morosidade do seguro e da chegada das peças para poder levar o carro para a oficina.

Mal peguei o automóvel e, em março deste ano, atravessando a Avenida Afonso Pena, a caminhonete fura o sinal e bate no meu carro. Foi tão forte que me jogou no canteiro central.

A mulher já desceu querendo dizer que a culpa era minha. Mas não colou. Afinal, quem atravessa a Afonso Pena, no horário de rush, avançando sinal? Só doido. Como o ônibus também havia furado o sinal, ela foi no embalo.

Embalo esse que me rendeu mais dois meses e meio sem carro. Primeiro, porque a motorista não fez boletim de ocorrência. Ela não queria assumir que havia furado sinal, com medo de penalização por parte da seguradora. E também porque estava sem a habilitação.

Depois de 15 dias aguardando retorno da seguradora, entrei em contato e fiquei sabendo da falta de documentação. Ainda bem que tinha tudo e enviei na mesma hora.

É um tal de fazer vistoria virtual, mais 15 dias aguardando, aí querem vistoria presencial. E vieram com uma conversa de que nunca ouvi falar. Ofereceram acordo. Dariam R$ 5,9 mil e eu consertaria o carro por minha conta.

Dá para acreditar que a seguradora fez isso? Recusei. Perguntei se estavam doidos. O valor do orçamento inicial era R$ 12 mil, disseram que quando começam a mexer, sempre têm de pedir peça complementar, como chicote e outras coisas mais.

Imaginem se aceito o tal acordo de grego, seria o maior prejuízo. E ainda tive de esperar aprovação, fazer o pedido das peças, aguardar por quase um mês a chegada das mesmas na oficina da concessionária. É mole? E depois mais espera para fazerem o serviço. Ufa!

Só espero que se esqueçam de mim por longos anos.

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Isabela Teixeira da Costa/Interina

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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