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Música

Alta Fidelidade deste sábado (5/4) é adiada por conta da chuva

Festa que levaria sua 157ª edição neste sábado ao Parque Amilcar Vianna Martins foi remarcada para o dia 26 de abril

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A edição da festa Alta Fidelidade, que aconteceria neste sábado (5/4), foi adiada devido à previsão de pancadas de chuva ao longo do dia. À reportagem do Estado de Minas, a produção informou que a nova data do evento será 26 de abril, novamente no Parque Amilcar Vianna Martins, no Bairro Cruzeiro, com entrada franca.

Comandada pelos amigos Fael, Garrell, Kowalsky e Zaidan, “Alta fidelidade” surgiu como uma festa sem restrições a estilos musicais, com a única exigência de que todo o repertório fosse tocado em vinil. Desde então, a festa ocorre mensalmente em diferentes espaços da capital. 

“A 'Alta' nasceu da ideia de fazer uma festa diferente em torno do lance do colecionador de discos”, diz Rafael Rasone, o Fael, idealizador do evento. Além das edições mensais, “Alta fidelidade” e seus DJs marcam presença em diversos festivais na cidade.

Os membros do quarteto são colecionadores de discos, com acervos que variam de 2 mil a 5 mil vinis. Cada set dura 20 minutos, no máximo, e os DJs se revezam no comando da pista. Rap, soul, funk, rock, disco, boogie, música brasileira, música eletrônica, reggae e breaks fazem parte do repertório. Dois artistas nunca ficam de fora: Tim Maia e Jorge Ben Jor.

“Geralmente, é ali na hora que a gente decide o que vai tocar. Não tem definição prévia. Olhamos nosso case e pensamos: 'Isso combina com isso'. Ou, então, 'vou quebrar a pista totalmente e mudar o estilo’. Sempre foi nesse feeling”, comenta Fael.

O nome da festa vem do filme homônimo de Stephen Frears, estrelado por John Cusack e Jack Black, que conta a história do dono de uma loja de discos. O longa “Alta fidelidade” completa 25 anos em 2025. Outra referência foram os LPs antigos, que costumavam trazer selo com a inscrição “alta fidelidade”, indicativo de qualidade sonora.

Fael acredita que o vinil influencia a forma como as pessoas se relacionam com a música. Para ele, o público costuma ir a eventos como a festa mineira com ouvidos e coração mais abertos.

Mais do mesmo

“Hoje em dia, quando tocamos com computador e outros equipamentos, percebemos que o público está muito acostumado a ouvir sempre as mesmas músicas. Há essa necessidade de repetir a música da moda ou determinados sons”, observa.

“Quem vai à 'Alta fidelidade' lida melhor com as próprias expectativas. Como uma das principais características da festa é a variação sonora, de estilos e de épocas, é muito mais fácil cativar o público”, completa o DJ.

Atualmente, discos de vinil são os favoritos entre os colecionadores de mídias físicas de música. Relatório divulgado pelo Mercado Brasileiro de Música aponta que o segmento registrou crescimento de 31,5% em 2024, impulsionado, sobretudo, pelo interesse dos jovens, que têm descoberto o formato por meio de lançamentos de grandes nomes do pop mundial.

Ao longo dos 16 anos da festa, organizadores da “Alta fidelidade” acompanharam os ciclos de retorno do vinil.

“O primeiro boom começou em 2012, 2013. Todo mundo falava sobre a volta do vinil, que para a gente nunca deixou de existir. A produção nacional parou, mas continuamos comprando discos importados de artistas atuais. Algumas fábricas voltaram a produzir no Brasil agora, o que é muito legal. Hoje, temos discos de artistas novos e relançamentos de nomes consagrados”, explica Fael.

“A pandemia trouxe outro boom, porque muitas pessoas, presas dentro de casa, pegaram o vinil como hobby. Para nós, DJs, esse crescimento movimenta o mercado do qual fazemos parte. Quanto mais gente escutando música, melhor”, afirma.

Olho no olho

O parque pode receber 800 pessoas no dia 26 de abril. A produção espera público de todas as idades, além de pets. “Nossos filhos vão”, conta Fael. Haverá venda de pipoca, picolé, hambúrguer, pizza e empanada, além de drinques enlatados, cerveja, refrigerante e água.


“ALTA FIDELIDADE”

Sábado (26/4), das 13h às 22h, no Parque Amilcar Vianna Martins (Rua Cobre, 114, Cruzeiro). Entrada franca, sem necessidade de retirada de ingressos. Capacidade: 800 pessoas.

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