CASO YARA

MG: servidor de prefeitura que estrangulou criança até a morte é indiciado

Polícia Civil reuniu laudos que confirmaram a presença de álcool no organismo da vítima e indicaram politraumatismo na região cervical como causa da morte

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A Polícia Civil informou nesta segunda-feira (5/5) que indiciou Valdenilson Pereira da Silva, de 56 anos, pelo assassinato de Yara Karolaine Martins Neves, de 10, em Água Boa, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. O corpo foi encontrado na zona rural de São Pedro do Suaçuí. Ele trabalhava como motorista para a Prefeitura de Água Boa e confessou ter enforcado a vítima depois de levá-la para a casa dele. 

Durante a investigação, a Polícia Civil reuniu laudos que confirmaram a presença de álcool no organismo da vítima e indicaram politraumatismo na região cervical como causa da morte. 

"Com base nas provas reunidas em um inquérito de 612 páginas, o suspeito foi indiciado por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio que dificultou a defesa da vítima e por ela ser menor de 14 anos), ocultação de cadáver, crimes contra a dignidade sexual, peculato, dano ao erário municipal e fornecimento de bebida alcoólica à criança", enumerou a delegada responsável, Junia Nara Rodrigues Rocha Sobral. O inquérito foi remetido à Justiça com representação pela conversão da prisão temporária em preventiva. 

A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Valdenilson Pereira da Silva. O espaço segue aberto para manifestações. 

Relembre o caso

Yara tinha sido vista pela última vez na noite de 4 de março, quando entrava em um carro branco. O corpo foi encontrado por pessoas que pescavam no local e comunicaram à Polícia Militar (PM). A identificação foi feita pelo irmão de Yara, de 19 anos.

Cinco dias depois, o homem, de 56 anos, foi identificado e preso suspeito de sequestrar e matar Yara, jogando o corpo em uma vala à margem de uma estrada de terra. De acordo com a PM, Valdenilson havia tido um relacionamento com a mãe da menina. A prisão ocorreu após análise das imagens do circuito de monitoramento de uma residência, que registraram o homem pegando a vítima e saindo com ela no veículo, um Sandero, da Secretaria de Saúde de Água Boa. 

Em depoimento, o assassino confessou que, na noite do desaparecimento, estava ando pela Rua Tiradentes, em Água Boa, quando viu a menina e a convidou para comer uma pizza na casa dele. A intenção, conforme ele disse, seria manter relações sexuais com a criança. O motorista afirmou que não forçou a vítima a entrar no automóvel.

O trajeto desse ponto até a residência de Valdenilson durou cerca de cinco minutos. Lá, ele disse à garota que também daria a ela R$ 50. A menina teria sido levada até o quarto, onde ficou sentada na cama. Questionado pela polícia se eles mantiveram relações sexuais, o autor negou

Depois de uns quarenta minutos, ele percebeu que a menina poderia contar o que aconteceu à mãe dela, momento em que decidiu estrangulá-la. Em seguida, o homem enrolou o corpo em um lençol e o levou no carro da prefeitura até São Pedro do Suaçuí, onde o corpo foi desovado.

A Polícia Civil não deixou claro ao comunicar o indiciamento se foi possível confirmar ou descartar o estupro da vítima. 

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