
Doses diárias de insulina e a necessidade de manter dieta balanceada exigem cuidados extras de diabéticos na hora de um eio prolongado ou viagem. O planejamento torna-se aliado da diversão. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 13 milhões de pessoas são diabéticas no país, um enorme filão para representantes da indústria do turismo, que, muitas vezes, ignoram a necessidade de atendimento diferenciado, tanto médico quanto de alimentação.
Adauto Versiani, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia/Regional Minas Gerais (Sbem-MG), observa que a adaptação em locais longe de casa pode ser importante nesses casos. “Muitas vezes, a pessoa pode não encontrar os alimentos com os quais está acostumada. É interessante marcar uma consulta com o médico antes de viajar para avaliar as opções, substituir o que for possível e ficar preparado para adversidades”, explica.
Para viagens mais longas, programar previamente os detalhes ajuda a evitar problemas. Versiani alerta que é necessário ter em mãos uma quantidade de insulina e/ou antidiabético adequada para todo o período do eio e, também, um glicosímetro, com fitas suficientes para monitorar a glicemia.
Para aqueles que usam insulina, locais como acampamentos muito isolados, por exemplo, sem lugar refrigerado para armazenar a medicação, devem ser evitados 15f4r
Flavia Coimbra, diretora da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia %u2013 Regional Minas Gerais m726j
Preocupar-se com o tempo que poderá ficar sem alimentação e manter a hidratação também são cuidados fundamentais. “Levar lanches para as ocasiões de maior deslocamento é o ideal para evitar a baixa do nível de açúcar no sangue. É recomendável carregar doses extras de medicamentos e equipamentos para o caso de algum imprevisto ou atraso no retorno”, completa.
Motorista
Caso o diabético esteja ao volante, é importante manter a atenção aos sintomas de hipoglicemia, como sudorese fria, mal-estar, nervosismo, tremores, tontura, palpitações e sensação de fome, podendo, em casos mais graves, haver perda de consciência. Flávia Coimbra, diretora da Sbem-MG, alerta que em situações como essa é necessário interromper o trajeto até que a glicemia esteja normalizada.
Caso o diabético esteja ao volante, é importante manter a atenção aos sintomas de hipoglicemia, como sudorese fria, mal-estar, nervosismo, tremores, tontura, palpitações e sensação de fome, podendo, em casos mais graves, haver perda de consciência. Flávia Coimbra, diretora da Sbem-MG, alerta que em situações como essa é necessário interromper o trajeto até que a glicemia esteja normalizada.
Já em viagens de avião, principalmente se forem longas, não se pode esquecer de orientações quanto às mudanças de medicação de acordo com o fuso horário. No decorrer do voo, a glicose deve ser monitorada. Para aqueles que fazem uso de insulina, se necessário, usá-la. Toda a medicação deve ser levada na bagagem de mão, para fácil o.
Insulina
A especialista Flavia observa que vale a cautela com lugares isolados, com pouca assistência médica ou de difícil o em casos de emergência. “Para aqueles que usam insulina, locais como acampamentos muito isolados, por exemplo, sem lugar refrigerado para armazenar a medicação, devem ser evitados”, completa.
A especialista Flavia observa que vale a cautela com lugares isolados, com pouca assistência médica ou de difícil o em casos de emergência. “Para aqueles que usam insulina, locais como acampamentos muito isolados, por exemplo, sem lugar refrigerado para armazenar a medicação, devem ser evitados”, completa.
Outro cuidado a ser tomado diz respeito ao atendimento médico. Além de ter ciência sobre o funcionamento dos serviços de urgência no local de destino, a pessoa com diabetes precisa portar um cartão que identifique a sua condição e receitas dos medicamentos a serem usados, em português e em inglês, dependendo do lugar a ser visitado.
Os acompanhantes também precisam ficar atentos e ser orientados antes de dar início à viagem, para que possam oferecer ajuda diante de hipoglicemia ou hiperglicemia do diabético.
No caso de aumento nos níveis de açúcar, é importante reforçar o uso correto do medicamento e controlar a alimentação. Aos primeiros sintomas de baixa da glicemia, a recomendação é a ingestão de açúcares de absorção rápida.
*Estagiária sob supervisão da editora Renata Neves