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Estado de Minas COMPORTAMENTO

Astroterapia: autoconhecimento estratégico 6zpe

Conhecer os pontos-chave do comportamento, tendo como base a análise psicológica e astrológica a partir de uma visão sistêmica 5g2b5w


13/06/2021 04:00 - atualizado 13/06/2021 11:56

Os astros nada fazem na sua vida, a responsabilidade sempre será sua. A astrologia é ferramenta(foto: Vincent Ledvina/Unsplash)
Os astros nada fazem na sua vida, a responsabilidade sempre será sua. A astrologia é ferramenta (foto: Vincent Ledvina/Unsplash)

 

Luciana Diniz, especialista em autoconhecimento estratégico voltado para decisões de carreira e de vida, aponta a astrologia humanista moderna como a melhor das ferramentas de autoconhecimento, sem nenhum misticismo, mas com muita sincronicidade.

Criadora dos métodos “mapa de arquétipos” e “arquétipos em movimento”, ela, que é formada em psicologia, defende que “os astros nada fazem na nossa vida, o poder é sempre de cada um, mas se usarmos a astrologia de maneira pragmática, ela se torna uma ferramenta incrível de autoconhecimento”.

Luciana Diniz, especialista em autoconhecimento estratégico voltado para decisões de carreira e de vida(foto: Tom Neto/Divulgação )
Luciana Diniz, especialista em autoconhecimento estratégico voltado para decisões de carreira e de vida (foto: Tom Neto/Divulgação )


Qual visão tem da astrologia como ferramenta de autoconhecimento?
Os astros nada fazem na sua vida, a responsabilidade sempre será sua. A astrologia é ferramenta. Ela resulta da observação de ciclos de comportamento que eram contabilizados usando os ciclos da natureza, pois há 8 mil anos não havia tablet, Word, nem Excel para anotar estatísticas e fazer análises cíclicas. Tudo era feito no olho e correlacionado com eventos da natureza, que aconteciam de tempos em tempos. Era a maneira de medir e catalogar os processos comportamentais.

Como as órbitas dos astros são cíclicas, naturalmente essa correlação ocorreu. Essa observação, feita ao longo de milhares de anos, somada a várias outras colaborações, resultou na astrologia, que inicialmente era percebida como algo mágico e externo às pessoas. À medida que o pensamento humano evoluiu, juntamente com a tecnologia, entendeu-se que ela era simbólica e que o verdadeiro agente de mudança são as pessoas, e não os astros.

Embora muita gente acredite numa relação causal entre o magnetismo dos planetas e certos comportamentos, essa correlação não foi comprovada. Plutão não interfere na sua carreira, você tem que pôr a mão na massa se quiser deslanchar.

Então, qual seria a veracidade da astrologia se os astros não influenciam a nossa vida? Como vê a astrologia sendo da área da psicologia?
Jung (Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço) foi o primeiro especialista a constatar e defender que a astrologia merecia o reconhecimento da psicologia, sem restrições, porque a astrologia representaria a soma de todo o conhecimento psicológico da Antiguidade, resultante dessa observação cíclica do comportamento humano.

O olhar da astrologia pela psicologia entende que os astros representam padrões, princípios e forças universais, tais como nascer, crescer, seguir em frente, morrer. E esses são movimentos psicológicos presentes em maior ou menor grau em toda e qualquer pessoa do planeta, independentemente de cultura, raça, sexo ou época da história. Portanto, não é misticismo, é simbolismo resultante dessa observação.

Nessa abordagem, Àries representa a “germinação” e psiquicamente nos fala do impulso para agir, da necessidade empreendedora, do desejo de li- derar. Leão representaria a “maturidade da semente germinada”, o “espetáculo” daquilo que foi planejado, plantado, ensaiado e colocado para fora. Da união dessa leitura com uma visão holística do homem nasceu a astrologia humanista moderna, que coloca a pessoa no centro dos acontecimentos, e não como vítima deles e dos astros.

Sob esse olhar, “previsões” assustadoras ou fantasiosas não têm poder, devolvendo às pessoas a responsabilidade pelo que fazem na sua vida. Sem mimimi, sem fatalismos, mas com autorresponsabilidade.

Como é feita a correlação da astrologia com a psicologia?
Para responder a essa pergunta, preciso falar sobre o holismo e a sincronicidade. A filosofia do holismo pressupõe que o universo é um sistema completo e que dentro do grande todo há todos menores, cujas estruturas, padrões e funções correspondem completamente àquelas estruturas do todo maior. É o que se chama microcosmo-macrocosmo.

Na abordagem holística não há causalidade, mas sincronicidade. Significa que qualquer coisa que nasça num determinado momento, seja uma pessoa, um gesto, um pensamento, uma decisão ou uma ação, está intimamente e totalmente ligada e subordinada ao seu entorno a partir de uma correspondência entre o que está dentro e o que está fora. No conceito de sincronicidade, criado e difundido por Carl Gustav Jung, khronos representa “o tempo”, e o prefixo syn representa “junto”, o estar junto.

Portanto, “junto com o tempo”. Unindo os dois conceitos, chegamos à conexão entre o mundo interior e exterior, conexão a partir da qual interpretarmos acontecimentos que ocorram ao mesmo tempo, dentro e fora de nós. É nesse ponto que o conhecimento simbólico da astrologia começa a fazer sentido enquanto técnica. A astrologia humanista moderna é centrada na pessoa e ela faz essa correlação do movimento simbólico do céu com o próprio comportamento e a vida.

O foco é na pessoa, e não apenas no que acontece em volta dela, uma união dos dois. Portanto, duas pessoas nunca recebem da mesma forma uma mesma simbologia e cada uma tem as próprias habilidades e habilitações para lidar com a simbologia que recebe. Vista dessa maneira, como uma simbologia, a astrologia  serve de instrumento à psicologia, levantando um vasto e rico material consciente e inconsciente.

O que é o método de atendimento Arquétipos em Movimento?
Ele é baseado na visão holística do ser humano e no uso da sincronicidade de Jung, correlacionando essas abordagens com o uso dos arquétipos. Para Jung, os arquétipos são estruturas fundantes e estruturantes da psique humana, e são universais. São livres das amarras do tempo e do espaço, estando em qualquer tempo e lugar.

O arquétipo em si é neutro, não sendo bom ou ruim, ele funciona como uma fôrma vazia sem conteúdo que vai sendo preenchida pela própria experiência pessoal à medida que caminhamos pela vida. Colocamos na fôrma as experiências e impressões conscientes e inconscientes. Alguns arquétipos, inclusive, nos direcionam para o processo de aculturamento, como, por exemplo, o arquétipo da mãe e do pai.

Existe uma enorme quantidade de arquétipos. Trabalho com os representados pela simbologia astrológica: Plutão, Saturno, Sol, só para citar alguns. Eles representam funções psíquicas humanas que, por sua vez, trazem resultados concretos por meio das nossas ações diante delas. Portanto, preenchemos os arquétipos com a própria experiência e vivência pessoal.

Como o Céu está em movimento todo o tempo, os arquétipos vão se movimentando nessa simbologia que o senso comum chama de mapa astral, que de astral não tem nada, pois não falamos de astral, mas de representações.

Os Arquétipos em Movimento são a análise da interação entre arquétipos. Esse trabalho é desenvolvido juntamente com o cliente, e ele recebe a missão de preencher esses arquétipos astrológicos com a própria percepção, analisar resultados, refazer rotas.

Como funciona o atendimento">(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

Um exemplo que Yub Miranda chama a atenção é para as pessoas nascidas com Saturno na Casa 2 (área da vida associada à segurança financeira), que ao saber como podem superar a dificuldade de se valorizarem ou de cobrar por seus serviços diante de clientes vão se colocar na jornada da prosperidade com mais maturidade.

“Eis o efeito terapêutico dessa astrologia humanista que leva a pessoa a compreender como pode vivenciar cada ano de um jeito melhor ao desenvolver os potenciais apontados pelo seu mapa astral.”

Além disso, Yub destaca que a astrologia usada sob a perspectiva humana permite compreender o jeito de ser do outro. “Sabemos o estilo de amar, de trabalhar, de se socializar, enfim, os gostos, valores e desafios que quem convive conosco tem.

Justamente por sabermos o mapa natal dessas pessoas. A astrologia me proporcionou o desenvolvimento da empatia e de um nível de qualidade melhor em meus relacionamentos.”
 
 
 


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