Música

Móveis Coloniais de Acaju e O Teatro Mágico dividem o palco em BH

Bandas voltam à cena após hiatos de oito e 10 anos nas respectivas carreiras. As duas fazem show neste sábado (12/4), no BeFly Hall

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Não é todo dia que o público tem a chance de presenciar a volta de duas bandas em uma só noite. Isso ocorrerá neste sábado (12/4), no BeFly Hall, quando os grupos O Teatro Mágico e Móveis Coloniais de Acaju retornam ao palco após hiatos de 10 e oito anos, respectivamente.

A turnê “O reencontro”, que já ou por Brasília e Rio de Janeiro e segue para São Paulo no fim do mês, foi idealizada por Gustavo Anitelli, produtor e integrante de O Teatro Mágico.

“No momento de reviver o Teatro, eles falaram: ‘Cara, ia ser incrível se vocês toem isso com a gente'”, conta André Gonzales, vocalista da banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju. “Tem sido um reencontro muito emocionante.”

A parceria começou em 2007, quando Acaju realizava o projeto Móveis Convida, em Brasília, trazendo outras bandas para se apresentar com ela. Desde então, os grupos fizeram shows juntos pelo país, mas o “coletivo” não chegou a ar por Belo Horizonte.

Animado para subir ao palco do BeFly Hall, que comporta até 5 mil pessoas, André brinca que não se arriscaria a tentar uma casa desse porte sozinho. “A gente já tocou para plateias de 20 até 100 mil pessoas. A gente gosta é do público, sabe? Independente da quantidade, o que interessa é a relação”, afirma.

Segundo ele, o show foi pensado para celebrar a história da banda e reacender a conexão com os fãs. “Não tem nada inédito. A gente construiu o repertório percorrendo os três discos que lançamos e, principalmente, revendo os momentos de interação com o público”, explica.

Criada em 1998, Móveis Coloniais de Acaju ou por várias formações. Agora, está de volta a configuração que permaneceu por mais tempo junta: a big band com 10 músicos e arranjos que misturam rock, ska, pop e música brasileira.

De volta dos EUA

Subirão ao palco André Gonzales (vocal), Beto Mejía (flauta transversal), Esdras Nogueira (sax-barítono), Fabio Pedroza (baixo), Fernando Jatobá (guitarra), Paulo Rogério (sax-tenor), Gabriel Coaracy (bateria), Gustavo Dreher (teclados), Fabrício Ofuji (produção) e Xande Bursztyn (trombone). Xande, inclusive, volta para a turnê após morar um período nos Estados Unidos.

“É o momento de reviver, inclusive energeticamente. A gente está treinando para fazer este show porque estamos vindo com mais energia do que quando paramos”, diz o vocalista. Ele explica que o hiato refletiu as diferenças de vida de cada integrante em determinada época. “Somos uma banda grande, que exige muito esforço para alcançar o resultado que queríamos. Estávamos em momentos diferentes da vida”, conta.

O futuro após a turnê ainda é incerto. “Agora a gente está completando 20 anos do primeiro disco. Queremos fazer algo especial para marcar a data, mas ainda não tem nada definido”, diz Gonzales.

Móveis Coloniais de Acaju foi precursora da divulgação online de música. Em 2001, a banda já tinha site e disponibilizava canções para . “Isso muito antes de as redes sociais estourarem”, relembra André. “Vivemos aquele intervalo entre o fim da era das gravadoras dominando tudo e o surgimento das plataformas de streaming.”

O momento atual é complicado, afirma André. “O streaming facilitou o o à música, o que é maravilhoso, mas a remuneração para quem cria ainda é muito baixa. O artista precisa atingir números astronômicos para conseguir viver da própria arte”, pondera.

Fake news dadaísta

O nome da banda sempre gerou curiosidade e integrantes se divertiram criando explicações para ele. Uma das versões mais difundidas foi a da revolta do Acaju, suposto conflito entre portugueses e indígenas na Ilha do Bananal, no Tocantins.

“A gente começou a desenvolver uma história, e ela foi se transformando ao longo do tempo”, diz André Gonzales. A fábula chegou a ser publicada por veículos de imprensa como fato histórico, até que veio a revelação de que a revolta nunca existiu. “É só uma criação dadaísta”, resume.


“O REENCONTRO”

Com Móveis Coloniais de Acaju e O Teatro Mágico. Sábado (12/4), às 19h, no BeFly Hall (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi). Inteira: R$ 240 (pista ), R$ 160 (pista e setor superior ouro) e R$ 120 (setor superior prata). Meia-entrada na forma da lei. À venda em www.ingressomagico.com.br.

OUTRAS ATRAÇÕES

>>> MUNDO EM CHAMAS

Desta sexta a domingo (11 a 13/4), o grupo Teatro da Fumaça reapresenta seu primeiro espetáculo, “O mundo está em chamas, o teatro também tem de estar”, na Funarte (Rua Januária, 68, Centro). A peça usa o humor para refletir sobre o papel do artista neste mundo em constante colapso. Sessões às 20h (hoje e amanhã) e às 19h (domingo). R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), à venda na plataforma Sympla.

>>> TUBARÃO MARTELO

O musical infantil “O tubarão martelo e os habitantes do fundo do mar” volta ao cartaz domingo (13/4), às 17h, no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). O espetáculo se propõe a despertar nas crianças o interesse pelo meio ambiente, desacando a flora e a fauna marinhas. Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia), à venda na plataforma Eventim.

>>> THIAGO VENTURA

Neste fim de semana, Thiago Ventura apresenta seu novo espetáculo no BeFly Minascentro (Av. Augusto de Lima, 785, Centro). O humorista compartilha histórias sobre amizades, dilemas de relacionamentos e descobertas da adolescência. Há entradas disponíveis para domingo (13/4), às 18h, e segunda-feira (14/4), às 21h. Ingressos a R$ 110 (inteira) e R$ 55 (meia), à venda na plataforma Sympla.

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